O conceito de “viver bem” ou “boa vida” tem evoluído ao longo da história da psicologia. Durante décadas, o foco da disciplina esteve principalmente na reparação do que estava danificado, no tratamento de patologias e na mitigação do sofrimento. No entanto, a partir do final do século XX, uma mudança de paradigma, impulsionada pela Psicologia Positiva, ampliou essa visão. “Viver bem” deixou de ser apenas a ausência de doença mental e passou a ser entendido como a presença ativa de qualidades positivas, um estado de florescimento humano.
Do ponto de vista psicológico, viver bem é um processo dinâmico e intencional, que envolve uma combinação de fatores internos e externos. Não se trata de uma felicidade constante e superficial, mas de uma sensação profunda de significado, propósito e engajamento com a vida. Abaixo, exploramos os pilares essenciais para essa construção.